A Irmandade dos corvos

Só há duas razões para um não-vidente ver um espírito na véspera de São Marcos, Blue. Ou és o seu verdadeiro amor ou mataste-o.
Desde sempre que as videntes da sua família avisam Blue de que se ela beijar o seu verdadeiro amor, ele morrerá. Mas Blue não acredita que se irá apaixonar. Porém, tudo muda na noite de São Marcos, quando Blue, a única da sua família sem capacidades divinatórias, acompanha a tia a uma igreja abandonada enquanto os espíritos daqueles que irão morrer nos próximos meses passam por ela. Blue nunca consegue vê-los — até que o espírito de um rapaz emerge da escuridão e fala com ela.
O nome dele é Gansey, e é um dos alunos mais ricos de Aglionby, o colégio privado da região. Gansey tem tudo — dinheiro, boa aparência, amigos leais —, mas deseja muito mais. É por isso que se envolve numa missão com outros três rapazes corvos, como são conhecidos em Aglionby: Adam, o estudante bolseiro que se ressente dos privilégios que o rodeiam; Ronan, a alma feroz cujas emoções oscilam entre a raiva e o desespero; e Noah, o observador taciturno que repara em muito, mas fala pouco.
Embora tente manter-se afastada dos rapazes de Aglionby, Blue sente-se atraída para Gansey de uma forma inexplicável, e conforme a sua vida vai ficando cada vez mais ligada àquele mundo estranho e sinistro, a magia deixa de ser um jogo e torna-se uma ameaça mortal.